"Os alunos dizerem que isto é “esquisito” é muito mau. Infelizmente, quer dizer que nunca ou raramente é feito pelos médicos de família. Normalmente estes exames são preteridos em relação à auscultação, tantas vezes desnecessária. Tenho o exemplo dos meus alunos: para eles ser médico é ter um estetoscópio ao pescoço. Estou farto de lhes dizer, aqui, em neurologia, tudo é necessário menos isso. Não vão descobrir nada no cérebro com ele. E para não se esquecerem que é possível viver sem um pulmão, mas não sem o cérebro. É triste como ao fim de 6 anos de curso mais 4 de especialização não entendem que a medicina é muito mais do que um horário e um honorário. As coisas importantes passam-lhes ao lado. Se seguirem o percurso de um ser humano, desde que nasce até que morre, podemos perceber que na primeira infância, até à entrada no percurso escolar, são realizados estes exames com frequência, de maneiras diferentes, pelos pediatras. Depois, simplesmente desaparecem do processo médico da pessoa."
"É tão simples, vocês mesmas o fizeram: primeiro, a avaliação dos nervos dos pares cranianos através do reconhecimento de cheiros, avaliação da amplitude visual, sensibilidade e mímica facial, assim como o timbre da voz e a capacidade de contrariar um movimento. Depois, a avaliação da capacidade reflexa dos membros superiores e membros inferiores, medidos na parte anterior do cotovelo, no pulso, no joelho e acima do calcanhar, terminando com a avaliação da força muscular e equilíbrio, realizando exercícios de verificação do tónus muscular, e da capacidade de manterem uma determinada posição."
Qualquer um o pode fazer, não há desculpas.
O Rastreio cerebral correu muito bem e os nossos rastreados colaboraram lindamente com as "nossas doutoras". Ao Dr Paulo Linhares o nosso muito obrigado pela sua generosidade, afabilidade e disponibilidade.
ResponderEliminarParabéns, jovens do grupo F.
Prof AP